Ensino

Problemas antigos no novo ano letivo em Santa Maria

Maurício Araújo

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O ano letivo nas escolas da rede estadual começou na última segunda-feira e, com a volta às aulas, voltaram também velhos problemas conhecidos, como a carência de professores e a falta de estrutura física das escolas. Para evitar problemas com ausência de profissionais, a 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE) diz que dará posse, de março a junho, aos aprovados no último concurso do magistério.

E, enquanto muitas escolas sofrem com a falta de pessoal, uma das maiores instituições da cidade, a Augusto Ruschi, que está com o quadro completo, só vai retomar as aulas na semana que vem (veja texto abaixo).

O Diário ouviu 35 escolas do Estado, entre terça e quarta-feira, e pelo menos 14 delas relataram ter problemas nas redes elétricas. No total, faltam 22 professores em 14 instituições. Além disso, 21 colégios relataram aguardar os valores do Plano de Necessidade de Obras (PNO) virarem realidade para que as escolas sejam reformadas.

>>> Confira a situação das escolas em Santa Maria

Na escola Maria Rocha, a falta de um professor de filosofia para os 1º e 2º anos do Ensino Médio e de outro para a disciplina de seminário integrado assusta a direção, já que pode comprometer o estudo dos alunos. A instituição também precisa fechar a carga horária de algumas matérias, que estão em aberto devido à falta de educadores específicos (veja quadro abaixo).

– Vai causar um sério prejuízo se esses professores (de filosofia e seminário integrado) não chegarem à escola – afirma a vice-diretora do Maria Rocha, Maria Helena.

Coordenadoria de Educação diz que não faltam professores

A coordenadora da 8ª CRE, Celita da Silva, garantiu na quarta-feira que não há falta de educadores nas instituições de Santa Maria:

– Nunca entramos um ano tão bem. Afirmo que não há falta professores nas nossas escolas – diz a coordenadora.

>>> Em números: falta de professores na rede estadual de ensino

Conforme Celita, desde novembro do ano passado, a coordenadoria chama os gestores para expor a situação das escolas, inclusive em relação ao quadro profissional. Segundo ela, cabe aos diretores manterem a CRE informada sobre os problemas para que, juntos, possam encontrar a solução.

– Trabalhamos todos os dias para evitar qualquer tipo de problema. Mantemos diálogo permanente com os gestores. Esse ano, iniciamos muito bem. Tivemos épocas em que o ano começou com falta de 220 professores. Isso era um problema – lembra Celita.

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